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sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Transplante de animais para humanos é aprovado

por New Scientist
Editora Globo
Já imaginou ter uma parte de animal implantada em seu corpo? Pois isso já é possível. O primeiro tratamento de xenotransplante – onde as células, tecidos ou órgãos animais são transplantadas para humanos – foi aprovado para uso comercial na Rússia.
A terapia, desenvolvida pela empresa neozelandesa Living Cell Technologies (algo como Tecnologia de Células Vivas, em tradução livre) serve para tratamento de diabetes tipo 1. Eles retiram as células produtoras de insulina do porco e implantam no pâncreas de humanos, que passam a controlar melhor a diabetes.
O tratamento consiste em implantar cirurgicamente as células do suíno tratadas para o pâncreas da pessoa portadora de diabetes. A cobertura de algina, substância extraída de uma alga, impede que o sistema imunológico humano rejeite a célula estranha do animal.
A insulina é essencial para o controle dos níveis de glicose (açúcar) no sangue. Mas quem tem diabetes tipo 1 destrói as células produtoras de insulina no pâncreas e precisa de injeções diárias de insulina. Um cálculo errado na hora de aplicar substância pode fazer com que os níveis de glicose variem demais, causando desmaios e problemas cardiovasculares e nervosos. O paciente pode ter sua expectativa de vida muito reduzida.
Nos testes russos, oito pessoas portadoras de diabetes tipo 1 receberam o tratamento em 2007, e continuaram com as injeções diárias de insulina. Um ano depois, seis pacientes mostraram melhora no controle de glicose no sangue e conseguiram diminuir as doses diárias de insulina. Dois deles puderam parar com as injeções por oito meses. Uma pessoa abandonou o teste, e a última não apresentou melhora.

Bebês são imunes ao “bocejo contagioso”




Uaaaaaaaaooooohhhh…

Bocejos são contagiosos – a gente sabe disso na prática. E até hoje os cientistas não arrumaram uma resposta definitiva para explicar o porquê. Mas pesquisadores da Universidade de Stirling, na Escócia, descobriram que o efeito não existe em bebês e crianças pequenas, que só bocejam espontaneamente.
Olha que trabalho difícil: os caras puseram bebês e crianças nos primeiros anos de vida para assistir a vídeos das próprias mães bocejando, e ficaram observando. E constataram que não, os pequenos não pegam o “vírus do bocejo” – ao menos não até os cinco anos de idade, quando os primeiros sinais do contágio começam a aparecer. Aos 11 anos, já não tem mais jeito: viu alguém abrir a boca, vai abrir também.
O porquê disso, como você já deve esperar, não está claro. O bocejo ainda é mesmo um dos grandes mistérios da ciência. Mas há avanços sendo feitos: pesquisas recentes já mostram que chimpanzés e cachorros também “pegam” o bocejo (e até mesmo dos humanos!). E outros estudos estão associando a abrição de boca contagiosa à empatia (a pessoa bocejou perto de você, você empatiza com ela e faz também) – que, por sinal, está ligada a áreas do cérebro que vão se desenvolvendo conforme a gente cresce. O que explicaria a situação dos bebês.